Dra Noélia Arruda

Aos 40 anos existem desafios na fisiologia de uma mulher – o ganho de peso e aumento do apetite estão relacionados com as disfunções hormonais. Acima de tudo o organismo é uma orquestra de hormonas. Como ocorre na adolescência aos 40 anos há também uma modificação dos níveis hormonais. E o primeiro desafio é aceitar estas alterações!

Os comportamentos e hábitos alimentares, o sucesso profissional, o estilo de vida, um olhar sobre a vida numa outra perspetiva, na maioria dos casos, está desajustado às necessidades básicas do organismo. E aí começa…. Uma necessidade de doces… um apetite descontrolado…. dificuldade em perder peso… mudanças no corpo… noites mal dormidas…. ansiedade… e muitas vezes a depressão…

A abordagem deverá ser direcionada em 5 pilares fundamentais: 1 – estudo das análises, para avaliar as funções hormonais e défices nutricionais; 2 – a regulação do sono – para promover um envelhecimento mais lento; 3 – uma microbiota funcional – um equilíbrio nas primeiras 2 porções do intestino em termos de bactérias e absorção dos nutrientes; 4 – um estilo de vida ativo: 5 – alimentação adequada e personalizada.

Nas análises podemos verificar como está o funcionamento da tiróide, hormona de crescimento, níveis de cortisol, Vitamina D, iodo, selénio… se há um aumento do apetite há aumento da Grelina e diminuição da Leptina – hormona da saciedade.

Se não há boa higiene de sono (8 horas por noite) há diminuição da melatonina, os níveis de cortisol estão mais elevados, começa a ocorrer uma estimulação de insulina e consequentemente maior acumulação de gordura corporal pelo próprio organismo.

A atividade física produz endorfinas que são hormonas que equilibram o apetite e o sono, aumentam a autoestima e o bem-estar, aumentam o tónus muscular, reduz a acumulação de gordura corporal, retarda o envelhecimento.

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