Dra Noélia Arruda

Artigo em SAPOLIFESTYLE – Endometriose: o que é e como a alimentação pode ajudar?

Por definição a endometriose é o aumento de tecido endometrial fora do útero, e nesta patologia a nutrição é coadjunvante em todos os aspectos: habitos e consumos alimentares, aumento de nutrientes especificos através de suplementos alimentares, uma boa higiene do sono e um estilo de vida ativo.

Naturalmente o tecido endometrial cresce no início do ciclo menstrual, transforma-se após a ovulação para permitir a implantação de um possível embrião e descama durante a menstruação para voltar a crescer no ciclo seguinte.

Na endometriose há um maior risco de um envelhecimento precoce do ovário e de todo o sistema reprodutor feminino que possui mais stress oxidativo. O stress oxidativo ocorre ao nível das células do nosso organismo e é como se as células interiormente estivessem em esforço para se equilibrarem individualmente e quando não conseguem morrem e assim vamos envelhecendo.

No sistema reprodutor feminino o aumento de stress oxidativo é provocado por alterações na formação da glutationa, ou seja, por falta de um sistema protector antioxidante do organismo, vai haver mais óvulos com stress oxidativo e com menos capacidade antioxidante, para que sejam óvulos férteis e fecundáveis.

Além disso se o sistema de todo o organismo está mais inflamado e com mais stress oxidativo, vai haver maior dificuldade do organismo ter acionado o sistema antioxidante e gera dificuldade em eliminar as toxinas introduzidas pelos alimentos, pela água e pelo ambiente em que estamos envolvidos.

Neste sentido devem ser realizar uma série de estratégias para minimizar o stress oxidativo e aumentar o poder antioxidante do organismo:

  1. Consumo de alimentos coloridos que são ricos em antioxidantes, como as frutas, os legumes e as leguminosas, diariamente.
  2. Suplementação especifica para que aumente o poder antioxidante do organismo e um ótimo funcionamento celular, como a Coenzima-Q10.
  3. Boa higiene de sono, através e noites de sono em quantidade ao nível de horas suficientes e em qualidade realizando todos os ciclos do sono sem interrupções.
  4. Criar rotinas para um transito intestinal regular, utilizar probióticos que controlem o stress oxidativo ao nível celular e ao nível da microbiota intestinal e manutenção da parede intestinal com glutamina para aumentar o sistema de barreira e equilíbrio do sistema imunitário.
  5. Praticar atividade física para regular e normalizar o funcionamento hormonal e capacidade antioxidante geral do organismo.

Os fatores de infertilidade distribuem-se em: 40% fator feminino, 40% fator masculino, 15% incompatibilidade do casal e 5% causas inexplicáveis. Dos 40% que dizem respeito á mulher, cerca de 15% é devido á endometriose.

Mas existe os restantes 25% que a mulher pode exacerbar para aumentar a sua fertilidade e isso está relacionado com todos os fatores da sua vida que são modificáveis!

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