Este mito leva as grávidas, por vezes, a aumentarem muito de peso logo nos primeiros meses de gestação. As escolhas alimentares devem ser coerentes de modo a ingerir alimentos e nutrientes suficientes que visem cobrir as necessidades da mãe e do feto. Através da placenta ocorrem constantemente trocas de substratos que vão cobrir as necessidades oxidativas dos tecidos fetais, assegurar o crescimento do feto e fornecimento de reservas energéticas para a sobrevivência do feto e adaptações metabólicas do recém-nascido. Um excesso na quantidade alimentar leva a um financiamento do excesso de peso ou obesidade da criança na idade adulta. Portanto, as necessidades energéticas devem ser acrescidas em proteínas (carne, peixe, ovos, leguminosas), hidratos de carbono (batata-doce, quinoa, aveia, pão de kamut, arroz selvagem, leguminosas), gorduras (azeite, frutos secos, peixes gordos, sementes), vitaminas e minerais (legumes, vegetais, fruta, leguminosas, cereais integrais, sementes). A proporção utilizada distribui-se pela seguinte razão: proteínas (15-20%); hidratos de carbono (50-55%) e gorduras (30%).