Dra Noélia Arruda

O Contributo do meu livro “Manual para a Fertilidade, Gravidez e Amamentação” para a Comunidade!

É importante relembrar a anatomia e a fisiologia do sistema reprodutor feminino e as várias fases do ciclo menstrual, bem como entender o funcionamento do sistema reprodutor masculino através de exames simples. Um estudo minucioso das análises clinicas, com a interpretação da nutrição funcional, em que o objectivo são valores optimos de saúde e não apenas olhar os intervalos de referencia sugeridos pelo laboratório, permitem prevenir e corrigir défices nutricionais, que passam muitas vezes despercebidos e que são gatilhos para o sucesso de gravidez. Com essa base, conseguimos compreender que a infertilidade se deve a várias etapas do ciclo menstrual estarem comprometidas ou que não estão em desenvolvimento funcional para uma gravidez viável, ou que a formação de espermatozoides não é saudável aquando da espermiogénese. Nesse sentido, a infertilidade tem um peso de 40% para a mulher e de 40% para o homem. Apenas 5% de infertilidade diz respeito a causas inexplicáveis e é uma surpresa que 15% de infertilidade corresponde à incompatibilidade do casal.

Está largamente descrito na literatura que a composição corporal está fortemente relacionada com os casos de infertilidade tanto no homem como na mulher, mas hoje em dia, os hábitos alimentares, défices nutricionais, o estilo de vida adotado em termos de higiene do sono, atividade física, hábitos alcoólicos ou tabágicos têm um impacto determinante na saúde dos óvulos e na qualidade dos espermatozoides.

É um processo normal no ciclo de vida humano, o envelhecimento, mas no sexo feminino o envelhecimento fisiológico e hormonal é mais impactante em termos de fertilidade. Por isso uma anamnese minuciosa é uma estratégia muito importante para ajudar os casais que pretendem engravidar. A análise á saúde feminina e á saúde masculina permite encontrar soluções nutricionais para uma infertilidade sem causa aparente ou de silenciamento e estabilidade de certas patologias, que possam pôr em causa a viabilidade de uma gravidez.

É muito frequente nas consultas de nutrição para a fertilidade mulheres com endometriose, síndrome do ovário poliquistico, tiroidite de Hashimoto ou uma simples disbiose vaginal assintomática. Essas patologias são realmente complexas e são responsáveis pela maior dificuldade em engravidar, mas não a impossibilidade de terem o seu bebé.

A regulação e a estabilidade hormonal são muito importantes para o momento da ovulação e consequentemente para a fertilidade e para aumentar as taxas de gravidez. O sucesso está em entender o impacto das mitocôndrias na saúde hormonal e na fertilidade. E nas minhas consultas de nutrição para a Fertilidade apresento estratégias holísticas para reverter esses deficits nutricionais e manter uma boa estabilidade hormonal e consequentemente a gravidez desejada.

Os alimentos são para todos os dias e principalmente, os superalimentos e os alimentos ricos em nutrientes específicos que são fundamentais para nutrir os óvulos cerca de 85 dias antes da conceção. Quando as necessidades nutricionais estão acrescidas e a alimentação não consegue suprir as necessidades nutricionais, estratégias com suplementos nutricionais são coadjuvantes no processo de otimização da fertilidade.

É clássico a suplementação com ácido fólico quando se pretende engravidar e durante a gravidez. Mas essa prática fica muitíssimo aquém das necessidades acrescidas da gestante e da veloz multiplicação celular nas primeiras semanas até á formação do feto. É largamente descrita a deficiência em Vitamina A, por isso um entendimento bioquímico sobre os processos metabólicos onde esta vitamina está envolvida é fundamental para a saúde do bebe e da futura mãe.  Fala-se cada vez mais hoje em dia na epigenética, por isso, cada mulher que pretende dar seguimento á sua geração deve ter uma consciência que a sua fertilidade e gravidez vai ter precursões nas 3 gerações seguintes. É aí que entra a responsabilidade social! Cada trimestre tem as suas necessidades especificas tanto para a gestante como para o bebé. Há muitos anos que ao trabalhar com grávidas e cada vez mais as minhas grávidas preparam o trimestre seguinte com antecipação para prevenir complicações características da gravidez e promover a saúde de ambos. Por exemplo, uma gravida que desenvolva a diabetes gestacional, tem uma elevada percentagem de ser diabética dali a 10 anos e ter um bebe que no futuro irá desenvolver obesidade e/ou resistência á insulina. O leite materno é o melhor alimento para o bebe nos primeiros 6 meses de vida e só em casos muito específicos pode ser prudente não amamentar. O leite de uma lactante é o suficiente para o bebe se desenvolver, não pode haver a insegurança “o meu leite é fraco” uma mulher que se prepare em termos globais para a amamentação (fisico, mental, emocional e espiritual) tem consciência da sua alimentação e de tudo o que envolve a chegada do seu bebe a casa. A amamentação trás inúmeras vantagens para o bebe e para a mãe e que estão bem discriminadas no meu livro!

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